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28.12.2012 - 09h15
Homem comete dois furtos no espaço de 2 horas a brigada militar prende mas ele fica solto
BUTIÁ - Residências são alvos de furtos, autor é capturado confessa o crime e não vai para o presídio. Delegado de Polícia e Comandante da Brigada Militar explicam o caso.
O fato
O nome da vítima será preservado, pois estão se sentindo inseguros depois do fato ocorrido. Segundo o morador ele estava viajando e teve que antecipar seu retorno porque teria sido avisado que tinham invadido a sua casa e cometido furtos. Chegando em casa no sábado, 22, se deparou com vários objetos furtados como: roupas, calçados, brinquedos, comida, aparelhos celulares, utensílios domésticos. Já no domingo foi até a casa de sua mãe, quando um vizinho ligou para ele perguntando se estava em casa, pois tinha pessoas dentro da residência. Imediatamente correu para o local e avistou a porta arrombada e viu um rapaz correndo e pulando o muro, foi em perseguição do mesmo após avisar a vizinhança, amigos e Brigada Militar.
Prisão
Logo em seguida foi localizado um jovem da cidade de Arroio dos Ratos, e próximo dele foi encontrado um boné que havia sido roubado da vítima em outra oportunidade. A Brigada Militar o encaminhou até a Polícia Civil, onde foi registrado como Furto Arrombamento de Residência e em seguida liberado. Segundo a vítima, o rapaz preso confessou que havia entrado na sua residência para roubar, vender as coisas e trocar por drogas.
Segundo furto
Duas horas após o furto da primeira vítima, a Brigada Militar apresentou o mesmo rapaz na Delegacia, após receber uma ligação pelo 190 onde o acusado teria roubado uma moto infantil de outra residência, e fugido para o mato, em nova diligência a Brigada Militar conseguiu encontrar o rapaz na rua João Carneiro junto com o furto.
Insegurança da vítima
- Primeiramente, fico assustado por causa da minha família, quando saio para trabalhar principalmente. Já sai da minha casa e procurei outro local seguro para morar. Não posso deixar minha família correndo risco. Em segundo lugar fico triste porque os órgãos competentes não fizeram nada. O cara entrou na minha casa, roubou, conseguimos achar ele, confessou o crime, mas não foi feito a prisão dele. E depois disso ele roubou em outra casa e novamente nada foi feito. Será que vão esperar que aconteça uma morte para prendê-lo. É preciso que eles matem alguém para fazer algo, como já aconteceu anteriormente.
O que diz a Polícia Civil
O Delegado Lauro que está respondendo pela Polícia Civil de Butiá fala sobre o assunto.
- Chegaram em casa e tinha um televisor na frente da casa, depois pegaram o cara em um mato e o mesmo não tinha nada. Naquela oportunidade não foi levado nada da casa, não caracterizou flagrância. Embora parece que informalmente o cara teria dito que tinha sido ele que tinha entrado, mas ele não foi pego em situação de flagrância e não tinha nenhum objeto da casa com ele. Devido a isso que não foi lavrado o flagrante. O policial de plantão nem avisou o Delegado porque não tinha nenhum elemento que caracterizasse a flagrância. Devido a isso foi realizado apenas uma ocorrência e ele vai responder ao inquérito policial. O segundo caso, o rapaz foi pego em uma rua e não em outra residência em princípio não ficou bem explicado, ele estaria com uma motinho de criança e não foi caracterizado flagrante.
Brigada Militar
Comandante da Brigada Militar Tenente Miranda fala sobre o assunto.
- Duas vezes ele foi preso por nós e as duas vezes foi apenas feito registro. Nossa legislação é muito branda. Iniciou novamente uma onda de furtos em nosso município, geralmente acontece no período de natal e ano novo que começam a colocar novamente esse pessoal todo na rua, e saem da cadeia furtando. Precisamos prender diversas vezes o mesmo individuo para que ele seja encaminhado ao presídio. É como enxugar gelo. Enfatiza Miranda.
- Esse tipo de furto, eles ficam no presídio cerca de três meses. Muitas vezes o ladrão sai primeiro da delegacia do que nós. Nosso descontentamento é com a legislação. Além disso nossas casas prisionais estão superlotadas.
Miranda finaliza dizendo:
- Muitas vezes as pessoas ficam descontentes com a polícia, mas o nosso problema é a legislação que é muito fraca. Nossa legislação é quase que um advogado de defesa para quem comete um crime.
O nome da vítima será preservado, pois estão se sentindo inseguros depois do fato ocorrido. Segundo o morador ele estava viajando e teve que antecipar seu retorno porque teria sido avisado que tinham invadido a sua casa e cometido furtos. Chegando em casa no sábado, 22, se deparou com vários objetos furtados como: roupas, calçados, brinquedos, comida, aparelhos celulares, utensílios domésticos. Já no domingo foi até a casa de sua mãe, quando um vizinho ligou para ele perguntando se estava em casa, pois tinha pessoas dentro da residência. Imediatamente correu para o local e avistou a porta arrombada e viu um rapaz correndo e pulando o muro, foi em perseguição do mesmo após avisar a vizinhança, amigos e Brigada Militar.
Prisão
Logo em seguida foi localizado um jovem da cidade de Arroio dos Ratos, e próximo dele foi encontrado um boné que havia sido roubado da vítima em outra oportunidade. A Brigada Militar o encaminhou até a Polícia Civil, onde foi registrado como Furto Arrombamento de Residência e em seguida liberado. Segundo a vítima, o rapaz preso confessou que havia entrado na sua residência para roubar, vender as coisas e trocar por drogas.
Segundo furto
Duas horas após o furto da primeira vítima, a Brigada Militar apresentou o mesmo rapaz na Delegacia, após receber uma ligação pelo 190 onde o acusado teria roubado uma moto infantil de outra residência, e fugido para o mato, em nova diligência a Brigada Militar conseguiu encontrar o rapaz na rua João Carneiro junto com o furto.
Insegurança da vítima
- Primeiramente, fico assustado por causa da minha família, quando saio para trabalhar principalmente. Já sai da minha casa e procurei outro local seguro para morar. Não posso deixar minha família correndo risco. Em segundo lugar fico triste porque os órgãos competentes não fizeram nada. O cara entrou na minha casa, roubou, conseguimos achar ele, confessou o crime, mas não foi feito a prisão dele. E depois disso ele roubou em outra casa e novamente nada foi feito. Será que vão esperar que aconteça uma morte para prendê-lo. É preciso que eles matem alguém para fazer algo, como já aconteceu anteriormente.
O que diz a Polícia Civil
O Delegado Lauro que está respondendo pela Polícia Civil de Butiá fala sobre o assunto.
- Chegaram em casa e tinha um televisor na frente da casa, depois pegaram o cara em um mato e o mesmo não tinha nada. Naquela oportunidade não foi levado nada da casa, não caracterizou flagrância. Embora parece que informalmente o cara teria dito que tinha sido ele que tinha entrado, mas ele não foi pego em situação de flagrância e não tinha nenhum objeto da casa com ele. Devido a isso que não foi lavrado o flagrante. O policial de plantão nem avisou o Delegado porque não tinha nenhum elemento que caracterizasse a flagrância. Devido a isso foi realizado apenas uma ocorrência e ele vai responder ao inquérito policial. O segundo caso, o rapaz foi pego em uma rua e não em outra residência em princípio não ficou bem explicado, ele estaria com uma motinho de criança e não foi caracterizado flagrante.
Brigada Militar
Comandante da Brigada Militar Tenente Miranda fala sobre o assunto.
- Duas vezes ele foi preso por nós e as duas vezes foi apenas feito registro. Nossa legislação é muito branda. Iniciou novamente uma onda de furtos em nosso município, geralmente acontece no período de natal e ano novo que começam a colocar novamente esse pessoal todo na rua, e saem da cadeia furtando. Precisamos prender diversas vezes o mesmo individuo para que ele seja encaminhado ao presídio. É como enxugar gelo. Enfatiza Miranda.
- Esse tipo de furto, eles ficam no presídio cerca de três meses. Muitas vezes o ladrão sai primeiro da delegacia do que nós. Nosso descontentamento é com a legislação. Além disso nossas casas prisionais estão superlotadas.
Miranda finaliza dizendo:
- Muitas vezes as pessoas ficam descontentes com a polícia, mas o nosso problema é a legislação que é muito fraca. Nossa legislação é quase que um advogado de defesa para quem comete um crime.