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21.12.2012 - 09h16
Início das atividades da brigada aérea de combate a incêndios
BUTIÁ - Já estamos notando um helicóptero sobrevoando a cidade, mas a população pode ficar tranquila, pois essa cena será comum na cidade, acaba de se formar a 1º Brigada Aérea de Combate a Incêndios florestais.

Foto: DIVULGAÇÃO

Brigada Aérea de Combate a incêndios

Essa é uma prática bastante utilizada no controle e combate a incêndios em várias regiões do mundo. O Chile é um país muito afetado pela incidência de fogo nas florestas e por isso tem uma boa experiência nessa área. Essa eficiência fez com que a Celulose Riograndense adotasse uma prática semelhante também para os seus plantios no Rio Grande do Sul durante o período de verão (de dezembro a março).
- É uma experiência inovadora no Estado e que devemos viabilizá-la definitivamente, relata Renato Rostirolla, gerente florestal da Celulose Riograndense
São 7 brigadistas, 1 piloto e 1 mecânico como equipe de um primeiro combate pelo ar. Caso haja necessidade, equipes por terra se integram ao trabalho orientadas pelos profissionais da Brigada helitransportada.
Em Butiá, na sede da empresa Fagundes, que numa parceria com a Celulose Riograndense cedeu gentilmente suas instalações para sediar a Brigada Aérea.
Com o apoio de um técnico chileno especializado nessa atividade foi desenvolvido um trabalho de 30 dias envolvendo treinamento e capacitação dos brigadistas locais que foram previamente selecionados para essa atividade.
Na entrevista com o gerente florestal Renato, cogitamos a possibilidade de uma parceria entre a empresa e a comunidade em relação de auxílio para os incêndios de residência, na qual ele explicou com muita clareza dizendo que não existe essa possibilidade.
- O combate ao fogo com helicópteros em qualquer lugar do mundo mostra-se bastante eficiente para florestas. Tanto que as grandes cidades não adotam esse procedimento porque no caso de fogo em áreas urbanas, o combate deve ser mais específico num determinado local e, então, o melhor sistema ainda é o de caminhões especializados. Isso porque o combate com helicóptero exige um raio de ação maior. Para outro tipo de ocorrência, como incêndios em casas e prédios , por exemplo, a operação com o lançamento de água a partir da aeronave atingiria propriedades vizinhas que não estariam sendo consumidas pelo fogo. No entanto, a pressão da água lançada do alto provocaria grandes estragos nessas áreas vizinhas.