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21.12.2012 - 09h14
Um prejuízo que poderia ter sido evitado
BUTIÁ- Mesmo com o morador pedindo há 4 anos, uma árvore em área do município não é cortada, e acaba tombando em cima de residência.
O Sr. Luis morador da rua Otacilio Siqueira, 247 assim como tantas outras pessoas tinham motivos para lamentar na manhã de terça-feira,11, o forte temporal do inicio da madrugada, que atingiu praticamente todo o estado, e provocou estragos, derrubando árvores, destelhando casas, por pouco não provoca uma tragédia.
Luis mora com sua família bem ao lado do terreno publico onde existe um valão, o qual recebe uma grande quantidade de água e esgotos da parte alta da cidade. Além de conviver com o constante mau cheiro, já que faz tempo que prometem que vão canalizar o valo, mas tudo continua na mesma, ele e sua família conviviam também com uma situação perigosa que poderia ocasionar uma tragédia a qualquer momento.
È que existia bem ao lado do valão um enorme pé de Salso-Chorão, por estar em péssimo estado de conservação, por diversas vezes em dias de vento forte, a árvore tinha quebrado grandes galhos que caíram sobre sua residência.
Foram praticamente 4 anos com pedidos de providências na prefeitura, até que no começo deste ano lhe informaram que era preciso tirar uma licença no setor de meio ambiente da prefeitura para o corte da árvore ser realizado. Pedido feito e protocolado, lhe disseram que em breve iriam providenciar na remoção da grande árvore, só que até agora nada tinha sido feito, como ele temia na noite do temporal a árvore caiu em cima de sua casa.
Só não aconteceu uma tragédia porque Luis esta construindo ao redor de sua velha casa de madeira, uma casa nova com paredes reforçadas por vigas e pilares de concreto.
Foi esta estrutura de concreto que suportou todo o peso da árvore, evitando que ela atingisse em cheio a casa onde ele estava com sua família. O impacto foi tão forte que simplesmente quebrou uma travessa de concreto como se fosse feita de isopor.
Além de reclamar do prejuízo, pela viga de concreto destruída, e mais um pedaço grande da arvore que caiu em cima de uma pilha de telhas de brasilit, Luis se mostrava indignado com o atendimento recebido quando procurou a prefeitura pela manhã. Disseram-lhe que não podiam lhe atender naquele momento, pois os funcionários estavam todos ocupados atendendo outros casos mais urgentes.
Sem luz, sem poder retirar o automóvel da garagem, até para ele e sua família saírem de casa foi preciso abrir uma picada à facão e machado entre os galhos da enorme arvore, sem saber quando a prefeitura teria tempo para fazer o trabalho que ele solicitava fazia 4 anos,
Luiz só não reclamava da sorte que ele e sua família tiveram por este fato ter acontecido bem no momento em que estão construindo a nova casa, pois se não fosse a estrutura de concreto, uma tragédia teria acontecido. Luis deixou uma pergunta no ar: - quantos casos iguais ao meu, de arvores oferecendo perigo, podem ainda estar acontecendo, sem que os pedidos de providencias sejam atendidos, será preciso que aconteça uma tragédia, para que tomem consciência do grande perigo que estas arvores representam- completa.