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10.11.2012 - 10h55
Mãe relata descaso e prefeito promete ajudar menino
BUTIÁ - Mãe relata o sofrimento e o descaso do poder público em relação a doença grave que seu filho enfrenta.
Triste essa mãe diz que seu filho já fez um transplante no olho, infelizmente houve rejeição. Agora terá que passar por outro processo de transplante e precisa ir a Porto Alegre freqüentemente com cuidados especiais, mas não consegue transorte.
- Acho que eles não entendem a gravidade do problema do meu filho. Nunca fui de pedir nada a prefeitura, mas aqui estou falando da saúde do meu filho. O mínimo que eles podiam era me atender com educação que é algo que não acontece.
Em março de 2011 o JS mostrou o caso de Jonathan, que estava com problemas no aprendizado, parecendo ter dificuldade de visão. O menino estava com Ceratocoma, uma doença rara, de modo geral acontecem 5 casos, em cada grupo de 10 mil pessoas. Diagnosticada cedo, pode ser tratada com uso de óculos, lentes de contato rígidas, e em último caso o transplante, como é a situação de Jonathan.
Na época, o laudo que lhe deram não poderia ser pior. O ceratocoma estava em grau avançado. Jonathan já não tinha mais a formação da córnea na vista direita, e a esquerda estava quase toda comprometida com a doença avançando rapidamente.
Carla Adriana Menezes, mãe do menino, procurou a redação para relatar o que aconteceu neste um ano.
- No dia 9 de novembro de 2011, meu filho foi transplantado. Pedi um carro na secretaria da saúde e não tinham como buscá-lo. Jonathan não podia ficar muito tempo no hospital devido o risco de infecção hospitalar e teve de voltar no ônibus da saúde. Depois disso Jonathan entrou em processo de rejeição e teve de transplantar novamente. Durante este tempo ele precisou e ainda precisa de um colírio especial. Tudo o que eu posso fazer eu faço. Novamente procurei a secretaria de saúde, pedi um carro, pois meu filho não poderia voltar no ônibus, sacudindo, pois é algo muito delicado. Me informaram que teríamos que esperar duas horas em frente ao hospital até conseguirem alguém para nos buscar, relata a mãe.
Carla diz que ao chegar em casa, foi a procura da secretaria novamente para pedir um carro, pois no outro dia teria que levar seu filho para retirar o tampão no hospital. Mais uma vez Carla não conseguiu e teve de ir de ônibus.
- Foi tudo muito difícil - diz Carla.
A maior preocupação e dificuldade é que tiraram o ônibus da saúde das 10h que eles costumavam ir a Porto Alegre, pois a consulta do menino é as 13h30. Carla diz que foi na secretaria para falar com o responsável dos carros e ouviu que não era possível ajudar, e mandaram procurar o Mocreto.
- Fui até o secretário que estava em meio a uma festa de Haloween na secretaria, só depois de muito implorar ele me atendeu dizendo que não tinha passagem - fala com muita decepção da mãe e Jonathan.
- Meu filho teve que interromper seus estudos, pois não enxergava. Não pude contar com a ajuda de ninguém. Perdeu o ano pois a escola não tem monitora para disponibilizar a ele. Até hoje não consegui um carro da saúde e estou preocupada, pois tudo correndo bem com meu filho ele será monitorado uma vez por mês, mas se ele tiver qualquer problema às consultas aumentam e para mim sairá muito caro, pois não tenho condições, tenho mais três filhos. O que eu posso fazer eu faço, até para não tirar o lugar de outras pessoas, explica Carla.
Nos próximos dias Jonathan entra na fila para ser transplantado do outro olho, pois o problema que o menino tem é nas duas vistas.
Na quinta-feira, 8, nossa equipe tentou entrar em contato com o Secretário de Assistência Social, Mocreto, mas ele não atendeu o telefone. Em contato com o prefeito Paulo Machado ele relata.
- Estou muito preocupado com o atendimento dos servidores em relação ao público. A partir de janeiro de 2013 muitas mudanças vão acontecer no governo municipal.
Em relação ao caso de Jonathan o Prefeito pediu que a mãe do menino o procure, naq próxima semana que vai fazer todo o possivel para atender a família e principalmente o menino Jonathan.
- Acho que eles não entendem a gravidade do problema do meu filho. Nunca fui de pedir nada a prefeitura, mas aqui estou falando da saúde do meu filho. O mínimo que eles podiam era me atender com educação que é algo que não acontece.
Em março de 2011 o JS mostrou o caso de Jonathan, que estava com problemas no aprendizado, parecendo ter dificuldade de visão. O menino estava com Ceratocoma, uma doença rara, de modo geral acontecem 5 casos, em cada grupo de 10 mil pessoas. Diagnosticada cedo, pode ser tratada com uso de óculos, lentes de contato rígidas, e em último caso o transplante, como é a situação de Jonathan.
Na época, o laudo que lhe deram não poderia ser pior. O ceratocoma estava em grau avançado. Jonathan já não tinha mais a formação da córnea na vista direita, e a esquerda estava quase toda comprometida com a doença avançando rapidamente.
Carla Adriana Menezes, mãe do menino, procurou a redação para relatar o que aconteceu neste um ano.
- No dia 9 de novembro de 2011, meu filho foi transplantado. Pedi um carro na secretaria da saúde e não tinham como buscá-lo. Jonathan não podia ficar muito tempo no hospital devido o risco de infecção hospitalar e teve de voltar no ônibus da saúde. Depois disso Jonathan entrou em processo de rejeição e teve de transplantar novamente. Durante este tempo ele precisou e ainda precisa de um colírio especial. Tudo o que eu posso fazer eu faço. Novamente procurei a secretaria de saúde, pedi um carro, pois meu filho não poderia voltar no ônibus, sacudindo, pois é algo muito delicado. Me informaram que teríamos que esperar duas horas em frente ao hospital até conseguirem alguém para nos buscar, relata a mãe.
Carla diz que ao chegar em casa, foi a procura da secretaria novamente para pedir um carro, pois no outro dia teria que levar seu filho para retirar o tampão no hospital. Mais uma vez Carla não conseguiu e teve de ir de ônibus.
- Foi tudo muito difícil - diz Carla.
A maior preocupação e dificuldade é que tiraram o ônibus da saúde das 10h que eles costumavam ir a Porto Alegre, pois a consulta do menino é as 13h30. Carla diz que foi na secretaria para falar com o responsável dos carros e ouviu que não era possível ajudar, e mandaram procurar o Mocreto.
- Fui até o secretário que estava em meio a uma festa de Haloween na secretaria, só depois de muito implorar ele me atendeu dizendo que não tinha passagem - fala com muita decepção da mãe e Jonathan.
- Meu filho teve que interromper seus estudos, pois não enxergava. Não pude contar com a ajuda de ninguém. Perdeu o ano pois a escola não tem monitora para disponibilizar a ele. Até hoje não consegui um carro da saúde e estou preocupada, pois tudo correndo bem com meu filho ele será monitorado uma vez por mês, mas se ele tiver qualquer problema às consultas aumentam e para mim sairá muito caro, pois não tenho condições, tenho mais três filhos. O que eu posso fazer eu faço, até para não tirar o lugar de outras pessoas, explica Carla.
Nos próximos dias Jonathan entra na fila para ser transplantado do outro olho, pois o problema que o menino tem é nas duas vistas.
Na quinta-feira, 8, nossa equipe tentou entrar em contato com o Secretário de Assistência Social, Mocreto, mas ele não atendeu o telefone. Em contato com o prefeito Paulo Machado ele relata.
- Estou muito preocupado com o atendimento dos servidores em relação ao público. A partir de janeiro de 2013 muitas mudanças vão acontecer no governo municipal.
Em relação ao caso de Jonathan o Prefeito pediu que a mãe do menino o procure, naq próxima semana que vai fazer todo o possivel para atender a família e principalmente o menino Jonathan.