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10.11.2012 - 10h54
Inicia a 2ª etapa de vacinação contra a febre aftosa
BUTIÁ - No dia primeiro de novembro, a Secretária de Agricultura, Pecuária e Agronegócio iniciou a 2ª etapa de vacinação contra a febre aftosa no Estado do Rio grande do Sul. Nesta campanha, deverão ser imunizados os bovinos e búfalos com idade entre 0 a 24 meses de idade.
O Departamento de Defesa Agropecuária da SEAPA realizará nesta etapa a doação de aproximadamente 1,5 milhões de doses de vacinas contra a febre aftosa aos produtores inscritos no Programa Nacional de apoio à Agricultura Familiar (PRONAF) ou no Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar (PECFAM) que possuírem rebanho de até 100 bovinos e búfalos por núcleo familiar. Não terão direito ao benefício os produtores rurais que não tenham realizado a comprovação da vacinação em campanhas anteriores ou que não tenham pago multas aplicadas previamente.
Durante este período, os proprietários que não tiverem direito as vacinas doadas pelo Estado deverão comprar as doses necessárias para vacinação do seu rebanho e apresentar a Nota Fiscal nas Inspetorias Veterinárias ou Postos de atendimento da SEAPA/RS, especificando a quantidade de animais vacinados por categoria. O prazo para apresentação da mesma é de 5 dias úteis após o término da campanha, caso contrário terão que realizar novamente todo o processo de vacinação.
Além disso, os produtores rurais que não realizarem ou comprovarem a imunização do seu rebanho nos períodos estabelecidos pela SEAPA/RS, serão autuados e multados conforme determina a Lei Estadual 11.099/98 e terão sua propriedade interditada até que regularizem a vacinação.
A conscientização de todos quanto à importância da imunização dos bovídeos contra esta doença é fundamental para evitarmos a introdução do vírus na febre aftosa no Estado. Nos anos de 2000 e 2001, foram registrados 52 focos confirmados de febre aftosa em diversos municípios do Rio Grande do Sul. Entre as conseqüências diretas podemos citar o sacrifício de mais de 26 mil animais e o gasto de aproximadamente 11 milhões de reais em ações sanitárias para a contenção da doença, além das perdas econômicas geradas pelo impedimento da venda de produtos de origem animal e vegetal.