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14.11.2011 - 09h10
Índice de desenvolvimento municipal é baixo na região
BUTIÁ - O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pelo Sistema FIRJAN para acompanhar a evolução dos 5.564 municípios
brasileiros e o resultado da gestão das prefeituras, mostrou que a nossa região tem índices abaixo da média nacional.
brasileiros e o resultado da gestão das prefeituras, mostrou que a nossa região tem índices abaixo da média nacional.
Índice
Com periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional, o IFDM considera três áreas de desenvolvimento – Emprego & Renda, Educação e Saúde – baseado em dados declarados pelas próprias prefeituras ao Governo Federal. As estatísticas oficiais mais recentes que estão disponíveis são de 2009.
O estudo começou em 2008, comparando os anos de 2005 e 2000, e permite determinar com precisão se a melhora ocorrida em determinado município foi decorrente de medidas políticas ou apenas o reflexo da queda de outro município. O índice varia de 0 (mínimo) a 1 (máximo) para classificar o nível de cada localidade. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.
País
Mais de 90% dos municípios apresentaram crescimento na década, o estudo apontou um aumento gradual e consistente de municípios brasileiros com IFDM moderado: de 30,1% em 2000 para 58,7% em 2009, apontando uma tendência na redução da desigualdade. Em uma década, mais de 90% dos municípios apresentaram crescimento de seus IFDMs e, no mesmo período, caiu de 18,2% para 0,4% a presença de cidades com índices de baixo desenvolvimento. Ainda assim, 22 municípios (todos do Norte e Nordeste) continuam nessa situação e o retrato do país dividido em dois persiste: de um lado, estão Sudeste, Sul e Centro-Oeste com indicadores superiores; do outro, Norte e Nordeste com pontuações mais baixas.
Estados
São Paulo é o campeão no ranking, com média de 0.8796. seguido do Paraná, 0.8226 e Rio de Janeiro 0,8062. O Rio Grande do Sul aparece na 6ª posição com a média 0,7852, os últimos colocados são o estado do Pará com a media 0,5966 e Alagoas com 0, 5933.
A média brasileira do IFDM em 2009 foi de 0,7603.
Região
No quadro abaixo, o índice e a colocação de alguns municípios da região carbonífera.
Conclusão
A media nacional foi de 0,7603, a estadual 0,7852, portanto nosso Estado esta um pouco acima da média nacional, mas a região carbonífera não possui nenhum município que atinja a media nacional quanto mais a media estadual que é mais elevada. Dos 496 municípios existentes no Rio Grande do Sul, Butiá esta à frente de apenas 25 municípios do nosso Estado, no quesito Emprego & Renda Butiá tem o índice de apenas 0,3674 comparável à municípios do interior do nordeste brasileiro. Um índice que deveria preocupar as autoridades que governam o município. Quando alguns administradores comemoram, e citam como uma grande conquista o aumento do numero de pessoas que recebem bolsa família, fica fácil entender a realidade que nos cerca.
Com periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional, o IFDM considera três áreas de desenvolvimento – Emprego & Renda, Educação e Saúde – baseado em dados declarados pelas próprias prefeituras ao Governo Federal. As estatísticas oficiais mais recentes que estão disponíveis são de 2009.
O estudo começou em 2008, comparando os anos de 2005 e 2000, e permite determinar com precisão se a melhora ocorrida em determinado município foi decorrente de medidas políticas ou apenas o reflexo da queda de outro município. O índice varia de 0 (mínimo) a 1 (máximo) para classificar o nível de cada localidade. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.
País
Mais de 90% dos municípios apresentaram crescimento na década, o estudo apontou um aumento gradual e consistente de municípios brasileiros com IFDM moderado: de 30,1% em 2000 para 58,7% em 2009, apontando uma tendência na redução da desigualdade. Em uma década, mais de 90% dos municípios apresentaram crescimento de seus IFDMs e, no mesmo período, caiu de 18,2% para 0,4% a presença de cidades com índices de baixo desenvolvimento. Ainda assim, 22 municípios (todos do Norte e Nordeste) continuam nessa situação e o retrato do país dividido em dois persiste: de um lado, estão Sudeste, Sul e Centro-Oeste com indicadores superiores; do outro, Norte e Nordeste com pontuações mais baixas.
Estados
São Paulo é o campeão no ranking, com média de 0.8796. seguido do Paraná, 0.8226 e Rio de Janeiro 0,8062. O Rio Grande do Sul aparece na 6ª posição com a média 0,7852, os últimos colocados são o estado do Pará com a media 0,5966 e Alagoas com 0, 5933.
A média brasileira do IFDM em 2009 foi de 0,7603.
Região
No quadro abaixo, o índice e a colocação de alguns municípios da região carbonífera.
Conclusão
A media nacional foi de 0,7603, a estadual 0,7852, portanto nosso Estado esta um pouco acima da média nacional, mas a região carbonífera não possui nenhum município que atinja a media nacional quanto mais a media estadual que é mais elevada. Dos 496 municípios existentes no Rio Grande do Sul, Butiá esta à frente de apenas 25 municípios do nosso Estado, no quesito Emprego & Renda Butiá tem o índice de apenas 0,3674 comparável à municípios do interior do nordeste brasileiro. Um índice que deveria preocupar as autoridades que governam o município. Quando alguns administradores comemoram, e citam como uma grande conquista o aumento do numero de pessoas que recebem bolsa família, fica fácil entender a realidade que nos cerca.