Notícias
07.11.2011 - 14h29
Dia dos finados é marcado por saudades
BUTIÁ - Na quarta-feira, 2, feriado, visitamos o Cemitério São Pedro de Butiá e o Cemitério do Interior da cidade localizado no Cerro do Roque.
Saudade. Esse foi o sentimento que pode descrever o que se passou pela cabeça de muitos butiaenses, que dedicaram uma parte de seu tempo aos seus familiares e amigos já falecidos durante o feriado de Finados.
Os cemitérios permaneceram bastante movimentados durante a quarta-feira, principalmente na manhã, em que celebrações, orações e demonstrações de carinho, com flores e outros objetos deixados nos túmulos, marcaram o feriado, como manda a tradição.
O trânsito ficou um pouco lento no entorno do cemitério, mas as pessoas tiveram paciência, pois o desejo de todos era o mesmo: homenagear os entes queridos que já se foram.
Em meio há muitas pessoas encontramos Nísia, que diz ter chegado no local por volta das 6h “prefiro vir bem cedinho, porque não pego aquele tumulto de pessoas, consigo rezar bastante e posso aproveitar bastante minha manhã” Nizia diz estarem muitos de seus familiares sepultados naquele local, “quando chego aqui fico bastante emocionada, rezo muito, sinto saudades, choro bastante e peço coisas boas como iluminar a minha família” finaliza com lágrimas nos olhos. A aposentada Maria Elnice, de 74 anos, permaneceu por bastante tempo sentada em uma cadeira, ao lado do túmulo de seu filho e marido. “Meu marido morreu há 15 anos “, afirma. Ela conta que o marido faleceu em um domingo. “Meu marido havia tido um derrame dez anos antes de morrer e já não estava bem. Mas ele teve uma morte tranquila, porque estava deitado na cama e morreu por lá mesmo. Tem muita gente que sofre e fica agonizando antes da morte, já ele não”, recorda Elnice. Já seu filho faleceu em um trágico acidente. “Eu sou uma pessoa muito conformada, então não sofro. Eu aceitei que era a hora disso acontecer, mas sinto muitas saudades deles”, ressalta emocionada.
No outro cemitério do interior da cidade, encontramos um cemitério bastante limpo e organizado. Naquele local encontramos Vitor que diz ser uma tradição antiga ir ao Cemitério neste dia para rezar por seus entes queridos. “Já reclamei que o Cemitério estava bastante atirado, mas veio uma turma da Prefeitura Municipal aqui e realizou um mutirão, está muito bonito, venho sempre ao cemitério e rezo por todos que estão aqui sepultados”, finaliza Vitor. Teve algumas pessoas que ainda aproveitaram para fazer a limpeza dos jazigos e túmulos como foi o caso das aposentadas Maria de Lurdes Almeida, 79, e Judite Silva, 62. “É só um tapinha, para ficar mais bonito”, explica Maria, enquanto passava o pano no local onde estão enterrados seu pai, mãe e irmão. “Enquanto tivermos saúde, a gente vem para cá para dar uma olhadinha e uma limpadinha”, enfatiza Judite.
Os cemitérios permaneceram bastante movimentados durante a quarta-feira, principalmente na manhã, em que celebrações, orações e demonstrações de carinho, com flores e outros objetos deixados nos túmulos, marcaram o feriado, como manda a tradição.
O trânsito ficou um pouco lento no entorno do cemitério, mas as pessoas tiveram paciência, pois o desejo de todos era o mesmo: homenagear os entes queridos que já se foram.
Em meio há muitas pessoas encontramos Nísia, que diz ter chegado no local por volta das 6h “prefiro vir bem cedinho, porque não pego aquele tumulto de pessoas, consigo rezar bastante e posso aproveitar bastante minha manhã” Nizia diz estarem muitos de seus familiares sepultados naquele local, “quando chego aqui fico bastante emocionada, rezo muito, sinto saudades, choro bastante e peço coisas boas como iluminar a minha família” finaliza com lágrimas nos olhos. A aposentada Maria Elnice, de 74 anos, permaneceu por bastante tempo sentada em uma cadeira, ao lado do túmulo de seu filho e marido. “Meu marido morreu há 15 anos “, afirma. Ela conta que o marido faleceu em um domingo. “Meu marido havia tido um derrame dez anos antes de morrer e já não estava bem. Mas ele teve uma morte tranquila, porque estava deitado na cama e morreu por lá mesmo. Tem muita gente que sofre e fica agonizando antes da morte, já ele não”, recorda Elnice. Já seu filho faleceu em um trágico acidente. “Eu sou uma pessoa muito conformada, então não sofro. Eu aceitei que era a hora disso acontecer, mas sinto muitas saudades deles”, ressalta emocionada.
No outro cemitério do interior da cidade, encontramos um cemitério bastante limpo e organizado. Naquele local encontramos Vitor que diz ser uma tradição antiga ir ao Cemitério neste dia para rezar por seus entes queridos. “Já reclamei que o Cemitério estava bastante atirado, mas veio uma turma da Prefeitura Municipal aqui e realizou um mutirão, está muito bonito, venho sempre ao cemitério e rezo por todos que estão aqui sepultados”, finaliza Vitor. Teve algumas pessoas que ainda aproveitaram para fazer a limpeza dos jazigos e túmulos como foi o caso das aposentadas Maria de Lurdes Almeida, 79, e Judite Silva, 62. “É só um tapinha, para ficar mais bonito”, explica Maria, enquanto passava o pano no local onde estão enterrados seu pai, mãe e irmão. “Enquanto tivermos saúde, a gente vem para cá para dar uma olhadinha e uma limpadinha”, enfatiza Judite.