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19.10.2012 - 16h15
A dificuldade para conseguir remédio
BUTIÁ - Luis Carlos Figueiró, 78 anos, pertence a um dos grupos cadastrados na secretaria de saúde do município e esta enfrentando serias dificuldades para conseguir algum remédio na farmácia do posto.
O idoso procurou a redação do jornal para contar seu drama, com 3 receitas em mãos, a sua e de sua esposa e mais a de uma senhora que mora com o casal, ele nos relatou o seguinte: - Faz 3 meses que procuro medicação na farmácia da secretaria de saúde e não encontro, são mais de 90 dias que não consigo nada, na 1ª vez me mandaram voltar após 40 dias, esperei e retornei mais uma vez nada de remédio, e olha que os medicamentos são aqueles de uso continuo, Enalapril, captopril, paracetamol, propanalol entre outros. Como não tem no posto, acabo comprando, pois não podemos ficar sem a medicação.
Luis faz questão de acrescentar: - Em todas as vezes que estive procurando remédio no posto, sempre tinha mais gente reclamando também desta falta de medicamentos, o pessoal que atende na farmácia nem olha mais as receitas, apenas dizem não tem, volte só daqui a 40 dias, agora começaram a mandar a gente procurar nas farmácias populares, só que na maioria dos casos não adianta muito, pois a farmácia popular só fornece medicação na dosagem baixa, 10 ou 25 miligramas enquanto a maioria dos medicamentos, que é receitada para nós idosos tem a dosagem mais alta, 50 e até 100 miligramas, neste caso o medicamento retirado na farmácia popular dura apenas uma semana, podem perguntar para outras pessoas idosas, para ver se não é isto mesmo que acontece. Por isso acabamos tendo que comprar e gastar o dinheiro da aposentadoria que já não é grande coisa, completa o idoso.
Nossa reportagem foi até a secretaria de saúde falar com o responsável pela farmácia do posto, ele informou que atualmente município possui em torno de 135 ações judiciais para o fornecimento de medicamentos. O gasto mensal do município para atender a esses processos é de aproximadamente R$ 15 mil.
Já na Farmácia básica, são cerca de 150 medicamentos, o responsável disse que dentre estes temos a disposição aproximadamente 110 medicamentos.Informou ainda que, encontra-se em processo de licitação a compra dos medicamentos que hoje estão em falta, a previsão de chegada é após 15 de novembro. Todas as compras são através de pregão eletrônico, a dificuldade que se apresenta no momento, é a falta de quantidade mínima(3) nas cotações das distribuidoras, completou. A redação do JS Realizou um levantamento no site do Tribunal de Contas do Estado, onde encontramos os seguintes dados: O orçamento total da Secretaria de Saúde para este ano é R$ 5.637.508,58 , deste total até o final do mês de agosto já haviam sido gastos(empenhados) R$ 4.856.286,72, restando pouco mais de R$ 700 mil de recursos para serem gastos. Como a media do gasto mensal até agora tem sido ao redor de R$ 600 mil, vão faltar quase R$ 2 milhões de dotações na secretaria de saúde. Ainda segundo os números do Tribunal, até agosto foram adquiridos R$ 112 mil de medicamentos para atender as ordens judiciais e pareceres sociais, e mais R$ 190 mil de medicamentos para atender os grupos, hipertensos, diabetes etc. no total são R$ 302 mil gastos na aquisição de medicamentos, ou seja apenas 6% de toda a verba utilizada na secretaria.
Luis faz questão de acrescentar: - Em todas as vezes que estive procurando remédio no posto, sempre tinha mais gente reclamando também desta falta de medicamentos, o pessoal que atende na farmácia nem olha mais as receitas, apenas dizem não tem, volte só daqui a 40 dias, agora começaram a mandar a gente procurar nas farmácias populares, só que na maioria dos casos não adianta muito, pois a farmácia popular só fornece medicação na dosagem baixa, 10 ou 25 miligramas enquanto a maioria dos medicamentos, que é receitada para nós idosos tem a dosagem mais alta, 50 e até 100 miligramas, neste caso o medicamento retirado na farmácia popular dura apenas uma semana, podem perguntar para outras pessoas idosas, para ver se não é isto mesmo que acontece. Por isso acabamos tendo que comprar e gastar o dinheiro da aposentadoria que já não é grande coisa, completa o idoso.
Nossa reportagem foi até a secretaria de saúde falar com o responsável pela farmácia do posto, ele informou que atualmente município possui em torno de 135 ações judiciais para o fornecimento de medicamentos. O gasto mensal do município para atender a esses processos é de aproximadamente R$ 15 mil.
Já na Farmácia básica, são cerca de 150 medicamentos, o responsável disse que dentre estes temos a disposição aproximadamente 110 medicamentos.Informou ainda que, encontra-se em processo de licitação a compra dos medicamentos que hoje estão em falta, a previsão de chegada é após 15 de novembro. Todas as compras são através de pregão eletrônico, a dificuldade que se apresenta no momento, é a falta de quantidade mínima(3) nas cotações das distribuidoras, completou. A redação do JS Realizou um levantamento no site do Tribunal de Contas do Estado, onde encontramos os seguintes dados: O orçamento total da Secretaria de Saúde para este ano é R$ 5.637.508,58 , deste total até o final do mês de agosto já haviam sido gastos(empenhados) R$ 4.856.286,72, restando pouco mais de R$ 700 mil de recursos para serem gastos. Como a media do gasto mensal até agora tem sido ao redor de R$ 600 mil, vão faltar quase R$ 2 milhões de dotações na secretaria de saúde. Ainda segundo os números do Tribunal, até agosto foram adquiridos R$ 112 mil de medicamentos para atender as ordens judiciais e pareceres sociais, e mais R$ 190 mil de medicamentos para atender os grupos, hipertensos, diabetes etc. no total são R$ 302 mil gastos na aquisição de medicamentos, ou seja apenas 6% de toda a verba utilizada na secretaria.