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29.10.2011 - 10h25
Mistério, para onde vai o esgoto do hospital
BUTIÁ- Durante este ano em várias oportunidades este questionamento foi feito de público, através dos microfones da Rádio Sobral, sendo que até agora não se tem uma resposta para esta pergunta.
PERIGO
Qualquer tipo de esgoto que não for tratado adequadamente, se lançado na natureza representa um grande risco para o homem, quando se trata de esgoto hospitalar este risco é ampliado várias vezes.
DOENÇAS
Os riscos à saúde pública concernentes à eliminação de esgoto hospitalar sem tratamento no ambiente abrangem desde o simples lançamento de bactérias e vírus patogênicos até a disseminação de fatores de resistência a antibióticos selecionados no hospital. Estes esgotos poluídos e contaminados não devidamente tratados, podem provocar diversas doenças, como febre tifoide, hepatite, cólera e muitas verminoses.
SITUAÇÃO NO PAÍS
Num recente trabalho realizado em 2010 foi feito um inquérito eletrônico perante os maiores hospitais brasileiros (aqueles com mais de 200 leitos, conforme o sistema Datasus) sobre a existência ou não de tratamento de esgoto nessas instituições. Dos 127 hospitais pesquisados, apenas 6,3% responderam objetivamente e apenas três afirmaram ter estações de tratamento de esgoto em funcionamento. Ou seja, a grande maioria dos hospitais no Brasil não tratam devidamente o esgoto por eles produzidos.
MUNICÍPIO
Muitos Butiaenses ainda se recordam de que no início da década de 90 aconteceram muitas reclamações sobre o constante transbordamento das fossas nos fundos do prédio do Hospital, as águas contaminadas cruzavam a rua Ramão Perez. A solução encontrada pra acabar com o transbordamento não foi de conhecimento da população, mas passados mais de 15 anos, o problema nunca mais apareceu.
FOSSAS
Num terreno nos fundos do hospital, fora da área da casa de saúde, existem pelo menos 3 enormes caixas de fossas sépticas, que eram protegidas por uma “cerca” feita com um cabo de aço, da qual só restaram os ferros cravados no solo. Talvez estas fossas se destinassem uma para os sanitários, outra para a cozinha, e a terceira para as pias, tanques e chuveiros, pelo menos seria esta a melhor maneira de tratar os efluentes.
ABANDONO
Esta área onde estão as fossas passa a maior parte do tempo coberta pela sujeira, o mato alto toma conta de tudo, recentemente foi realizada uma limpeza no local, a qual permitiu que as caixas se tornassem visíveis. È possível constatar que as mesmas estão abandonadas que nelas não tem quase material nenhum, estão praticamente vazias, como se não estivessem sendo utilizadas no momento.
DESCASO
Pelo que se vê o descaso com o destino do esgoto hospitalar é um problema que atinge todo o Brasil, as autoridades em sua grande maioria ignoram o grave risco que isto representa para o meio ambiente e para a população. Quantas doenças são provocadas por estes esgotos sem tratamento, que custo representa para o País tratar e curar aqueles que adoecem por causa deste não tratamento, difícil mensurar, mas com certeza é inúmeras vezes mais do que se gastaria para tratar e dar a destinação correta à estes esgotos.
A atual situação é no mínimo é uma economia burra, que ainda acarreta doenças a população.
Qualquer tipo de esgoto que não for tratado adequadamente, se lançado na natureza representa um grande risco para o homem, quando se trata de esgoto hospitalar este risco é ampliado várias vezes.
DOENÇAS
Os riscos à saúde pública concernentes à eliminação de esgoto hospitalar sem tratamento no ambiente abrangem desde o simples lançamento de bactérias e vírus patogênicos até a disseminação de fatores de resistência a antibióticos selecionados no hospital. Estes esgotos poluídos e contaminados não devidamente tratados, podem provocar diversas doenças, como febre tifoide, hepatite, cólera e muitas verminoses.
SITUAÇÃO NO PAÍS
Num recente trabalho realizado em 2010 foi feito um inquérito eletrônico perante os maiores hospitais brasileiros (aqueles com mais de 200 leitos, conforme o sistema Datasus) sobre a existência ou não de tratamento de esgoto nessas instituições. Dos 127 hospitais pesquisados, apenas 6,3% responderam objetivamente e apenas três afirmaram ter estações de tratamento de esgoto em funcionamento. Ou seja, a grande maioria dos hospitais no Brasil não tratam devidamente o esgoto por eles produzidos.
MUNICÍPIO
Muitos Butiaenses ainda se recordam de que no início da década de 90 aconteceram muitas reclamações sobre o constante transbordamento das fossas nos fundos do prédio do Hospital, as águas contaminadas cruzavam a rua Ramão Perez. A solução encontrada pra acabar com o transbordamento não foi de conhecimento da população, mas passados mais de 15 anos, o problema nunca mais apareceu.
FOSSAS
Num terreno nos fundos do hospital, fora da área da casa de saúde, existem pelo menos 3 enormes caixas de fossas sépticas, que eram protegidas por uma “cerca” feita com um cabo de aço, da qual só restaram os ferros cravados no solo. Talvez estas fossas se destinassem uma para os sanitários, outra para a cozinha, e a terceira para as pias, tanques e chuveiros, pelo menos seria esta a melhor maneira de tratar os efluentes.
ABANDONO
Esta área onde estão as fossas passa a maior parte do tempo coberta pela sujeira, o mato alto toma conta de tudo, recentemente foi realizada uma limpeza no local, a qual permitiu que as caixas se tornassem visíveis. È possível constatar que as mesmas estão abandonadas que nelas não tem quase material nenhum, estão praticamente vazias, como se não estivessem sendo utilizadas no momento.
DESCASO
Pelo que se vê o descaso com o destino do esgoto hospitalar é um problema que atinge todo o Brasil, as autoridades em sua grande maioria ignoram o grave risco que isto representa para o meio ambiente e para a população. Quantas doenças são provocadas por estes esgotos sem tratamento, que custo representa para o País tratar e curar aqueles que adoecem por causa deste não tratamento, difícil mensurar, mas com certeza é inúmeras vezes mais do que se gastaria para tratar e dar a destinação correta à estes esgotos.
A atual situação é no mínimo é uma economia burra, que ainda acarreta doenças a população.