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28.09.2012 - 10h05
Semana de incentivo à doação de órgãos exemplo de amor e solidariedade
BUTIÁ - Em todo país iniciou a Semana de Mobilização pela Vida que integra a campanha nacional pelo Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, comemorado dia 27, dia dos santos gêmeos, Cosme e Damião, considerados patronos dos transplantes. No Rio Grande do Sul possui 1500 pessoas na fila esperando transplante.
O incentivo a Doação de Órgãos e Tecidos continua na busca da sensibilização da população para a importância da iniciativa. Afinal de contas, um dos objetivos do transplante é promover qualidade de vida ao paciente que recebeu tecidos ou ossos.
Em Butiá, temos diversas pessoas que já passaram por transplante de órgão, a seguir vamos trazer algumas lindas histórias de um grande gesto de amor, carinho e doação de uma mãe que faz 12 anos que doou um de seus rins para salvar a vida de sua filha.
Uma mãe zelosa e apaixonada por suas filhas, Zilah dos Santos Vale, que sempre lutou por a vida da filha Renata e com um ato de amor e no momento que ela mais precisou sua mãe esteve ao seu lado e doou um de seus rins para salvar sua vida.
-Desde criança minha filha tinha problemas e com 4 anos ela se submeteu a uma cirurgia e achávamos que com isso iria melhorar, mas não aconteceu, pois o rim não acompanhou seu crescimento. Após o nascimento do filho de Renata o médico disse que o melhor a ser feito era o transplante de rins. Naquele momento perguntei para o médico quem podia doar, ele disse os pais, irmãos. Mas teria que ser realizados exames para ver a saúde e compatibilidade.
Segundo ela naquele momento sentiu que ela era pessoa certa para doar o rim para sua filha. Iniciou uma série de exames e uma grande expectativa para saber se teria compatibilidade.
- Já tinha criado minhas filhas, o que importava pra mim naquele momento era que minha filha tivesse a chance de criar o filho dela.
Após 12 anos da doação Zilah lembra de tudo o que aconteceu, diz que o que mais marcou pra ela foi o momento que a filha teve que fazer diálise, além disso diz ter sido julgada por pessoas que diziam que ela não deveria doar o rim, mas orgulhosa ainda relata.
- A cada dia que passa que eu a vejo na minha frente, digo que valeu a pena e vale a pena, as pessoas que tenham familiares precisando e que sejam compatíveis que façam este gesto de amor porque vale a pena, em ver o outro vivo. Vivemos tão bem com um rim só, mas nascemos com dois, para termos oportunidades de doar para alguém e salvar alguma vida.
Eu tive essa oportunidade e sou muito grata por isso, finaliza a mãe emocionada.
Aquelas pessoas que recebem doação do familiar não precisam entrar na fila, apenas são realizados diversos exames para saber da compatibilidade. Já aqueles que vão receber a doação de outros precisam ficar na fila até serem chamados para o transplante.
Para ser um doador de osso e tecidos, é importante comunicar esta vontade à família. Quando ocorre o óbito, a cirurgia para retirada do osso pode ser feita somente com a autorização de parente próximo ou representante legal do doador. É importante esclarecer que após a retirada do material, o corpo é reconstruído de forma que sua aparência seja totalmente preservada. A doação é segura também para quem recebe. Diversos exames são realizados para afastar os riscos de transmissão de doenças infecto-contagiosas que possam comprometer a saúde do receptor.
Essa matéria foi produzida a partir da sugestão de uma leitora deste semanário Rosa Kumagai.
Em Butiá, temos diversas pessoas que já passaram por transplante de órgão, a seguir vamos trazer algumas lindas histórias de um grande gesto de amor, carinho e doação de uma mãe que faz 12 anos que doou um de seus rins para salvar a vida de sua filha.
Uma mãe zelosa e apaixonada por suas filhas, Zilah dos Santos Vale, que sempre lutou por a vida da filha Renata e com um ato de amor e no momento que ela mais precisou sua mãe esteve ao seu lado e doou um de seus rins para salvar sua vida.
-Desde criança minha filha tinha problemas e com 4 anos ela se submeteu a uma cirurgia e achávamos que com isso iria melhorar, mas não aconteceu, pois o rim não acompanhou seu crescimento. Após o nascimento do filho de Renata o médico disse que o melhor a ser feito era o transplante de rins. Naquele momento perguntei para o médico quem podia doar, ele disse os pais, irmãos. Mas teria que ser realizados exames para ver a saúde e compatibilidade.
Segundo ela naquele momento sentiu que ela era pessoa certa para doar o rim para sua filha. Iniciou uma série de exames e uma grande expectativa para saber se teria compatibilidade.
- Já tinha criado minhas filhas, o que importava pra mim naquele momento era que minha filha tivesse a chance de criar o filho dela.
Após 12 anos da doação Zilah lembra de tudo o que aconteceu, diz que o que mais marcou pra ela foi o momento que a filha teve que fazer diálise, além disso diz ter sido julgada por pessoas que diziam que ela não deveria doar o rim, mas orgulhosa ainda relata.
- A cada dia que passa que eu a vejo na minha frente, digo que valeu a pena e vale a pena, as pessoas que tenham familiares precisando e que sejam compatíveis que façam este gesto de amor porque vale a pena, em ver o outro vivo. Vivemos tão bem com um rim só, mas nascemos com dois, para termos oportunidades de doar para alguém e salvar alguma vida.
Eu tive essa oportunidade e sou muito grata por isso, finaliza a mãe emocionada.
Aquelas pessoas que recebem doação do familiar não precisam entrar na fila, apenas são realizados diversos exames para saber da compatibilidade. Já aqueles que vão receber a doação de outros precisam ficar na fila até serem chamados para o transplante.
Para ser um doador de osso e tecidos, é importante comunicar esta vontade à família. Quando ocorre o óbito, a cirurgia para retirada do osso pode ser feita somente com a autorização de parente próximo ou representante legal do doador. É importante esclarecer que após a retirada do material, o corpo é reconstruído de forma que sua aparência seja totalmente preservada. A doação é segura também para quem recebe. Diversos exames são realizados para afastar os riscos de transmissão de doenças infecto-contagiosas que possam comprometer a saúde do receptor.
Essa matéria foi produzida a partir da sugestão de uma leitora deste semanário Rosa Kumagai.