Notícias
28.09.2012 - 10h03
Até quando este casebre vai resistir?
BUTIÁ- Quando a chuva é intensa ou acontece um temporal com ventos fortes, só resta a vó Cecília, 83 anos, rezar e pedir a Deus que lhe proteja e não deixe seu velho casebre desabar.
No começo do ano o JS mostrou a situação em que vivia sozinha a idosa Maria Cecília Lopes, numa peça construída com restos de madeira, e sem banheiro, na rua Arlindo Silva. Na ocasião ele disse a nossa reportagem,
- É muito triste seu moço, não tenho nem banheiro, preciso fazer as necessidades na rua, a casa está caindo para um lado, quando chove molha tudo aqui dentro, no inverno é que a coisa fica feia, não tem forro e pelas frestas entra um frio de cortar, tem noites que é difícil dormir, nestas madrugadas rezo para o dia chegar logo.
Na semana passada, 6 meses depois desta reportagem, voltamos ao local e encontramos a mesma situação, como o dia estava bem ensolarado depois das chuvas, podemos ver a realidade ainda mais nitidamente. A idosa mora em condições precárias, o seu casebre feito de restos de madeiras pode ruir a qualquer momento, as taboas estão podres e começam a esfarelar. Papelões tentam tapar as frestas, seus poucos pertences estão acondicionados dentro de sacolas plásticas penduradas nas paredes, suas roupas são cobertas por uma lona plástica para não molharem com as goteiras.
Como na primeira vez que a reportagem lá esteve perguntamos se ela tinha recebido a visita de alguma Assistente Social, ou agente comunitário, se estava inscrita para receber uma das casas que serão construídas pelo governo, ou se ao menos receberia um dos 150 módulos sanitários prometidos. A resposta foi a mesma que da primeira vez, nada, ninguém lhe procurou, a idosa se queixa que está totalmente ignorada pelos programas sociais que atualmente existem e deveriam proteger o idoso.
O mais incrível é que enquanto a idosa mora nestas condições, a poucos metros dali encontramos esta casa, doada pela prefeitura, com a energia desligada, o mato tomando conta de tudo, aparentemente abandonada
- É muito triste seu moço, não tenho nem banheiro, preciso fazer as necessidades na rua, a casa está caindo para um lado, quando chove molha tudo aqui dentro, no inverno é que a coisa fica feia, não tem forro e pelas frestas entra um frio de cortar, tem noites que é difícil dormir, nestas madrugadas rezo para o dia chegar logo.
Na semana passada, 6 meses depois desta reportagem, voltamos ao local e encontramos a mesma situação, como o dia estava bem ensolarado depois das chuvas, podemos ver a realidade ainda mais nitidamente. A idosa mora em condições precárias, o seu casebre feito de restos de madeiras pode ruir a qualquer momento, as taboas estão podres e começam a esfarelar. Papelões tentam tapar as frestas, seus poucos pertences estão acondicionados dentro de sacolas plásticas penduradas nas paredes, suas roupas são cobertas por uma lona plástica para não molharem com as goteiras.
Como na primeira vez que a reportagem lá esteve perguntamos se ela tinha recebido a visita de alguma Assistente Social, ou agente comunitário, se estava inscrita para receber uma das casas que serão construídas pelo governo, ou se ao menos receberia um dos 150 módulos sanitários prometidos. A resposta foi a mesma que da primeira vez, nada, ninguém lhe procurou, a idosa se queixa que está totalmente ignorada pelos programas sociais que atualmente existem e deveriam proteger o idoso.
O mais incrível é que enquanto a idosa mora nestas condições, a poucos metros dali encontramos esta casa, doada pela prefeitura, com a energia desligada, o mato tomando conta de tudo, aparentemente abandonada