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06.09.2012 - 14h17
Após quase morrer queimado, uma longa e dolorosa recuperação
BUTIÁ- Três meses após ter sofrido sérias queimaduras quando sua casa foi destruída pelo fogo, homem enfrenta muitas dificuldades para superar as sequelas causadas pelas chamas.
Na noite de 2 de junho os moradores do nº 1670 da rua 15 de Novembro, perceberam que uma casa que ficava nos fundos do pátio estava pegando fogo. Era onde morava Rogério Oliveira, 42 anos, mais conhecido pelo apelido de “Murá”.
Quando sua irmã Aureci e outros familiares chegaram até a residência às chamas tomavam conta de tudo, mesmo com a porta sendo posta a baixo não foi possível entrar na casa, todos gritavam e chamavam por Rogério, mas não tinham resposta, chegaram a pensar que ele não estava em casa, ou o que é pior já pudesse estar morto.
Foi então que repentinamente ele saiu do meio das chamas, estava todo queimado e largava partes da pele quando era tocado.
Rogério havia tido queimaduras de 3º grau nas mãos, braços, costas, pescoço e cabeça
Passou por dezenas de cirurgias, 4 só num dos braços, foram mais de 2 meses internado em Porto Alegre, nos primeiros dias na UTI correndo sério risco de vida. Depois veio a lenta e dolorosa recuperação, com a retirada de pedaços de pele das suas pernas para serem colocados nas partes destruídas pelo fogo. As queimaduras foram tantas da cintura para cima, que as transfusões de sangue precisavam ser feitas pelos tornozelos.
Neste período todo, a família se revezava nas idas e vinda até o hospital para cuidar de Rogério, sua irmã Aureci conta que tiveram muitas dificuldades, pois a secretaria de saúde só disponibilizava uma passagem por semana, lembra que quando não tinha mais dinheiro para viajar no ônibus de linha, precisava ir no ônibus da saúde que sai às 5 horas da manhã e só voltava no que retorna de noite.
Hoje Rogério aguarda pelo papel que autoriza o inicio das sessões de fisioterapia, faz algumas semanas que esta esperando, toda vez que seus familiares vão até a Secretaria de Saúde, dizem que talvez na próxima semana a autorização seja liberada.
Como todos os documentos que Rogério possuía foram consumidos pelo fogo sua família pediu que a Secretaria de Assistência Social conseguisse uma segunda via de sua certidão de nascimento em Barão do Triunfo, disseram que talvez demore mais de um mês para conseguirem o documento.
Hoje Rogério não sabe o que o futuro lhe reserva, ficou com graves sequelas, não está fazendo fisioterapia, vai precisar de mais cirurgias nas mãos, não possui nenhum documento, disse que trabalhou mais de 18 anos com carteira assinada, mas não está recebendo nenhum beneficio do INSS. Está morando provisoriamente na casa de sua irmã, numa peça onde ficava a lavanderia, e que precisou ser adaptada, diz que sente forte ferroadas, uma ardência muito grande e coceira nas partes queimadas de seu corpo. Tudo o que possuía foi destruído, sua casa e o que havia dentro os móveis, refrigerador, fogão, tv, bicicleta, ainda estão amontoados calcinados no fundo do pátio, hoje ele só tem a roupa do corpo.
Quando sua irmã Aureci e outros familiares chegaram até a residência às chamas tomavam conta de tudo, mesmo com a porta sendo posta a baixo não foi possível entrar na casa, todos gritavam e chamavam por Rogério, mas não tinham resposta, chegaram a pensar que ele não estava em casa, ou o que é pior já pudesse estar morto.
Foi então que repentinamente ele saiu do meio das chamas, estava todo queimado e largava partes da pele quando era tocado.
Rogério havia tido queimaduras de 3º grau nas mãos, braços, costas, pescoço e cabeça
Passou por dezenas de cirurgias, 4 só num dos braços, foram mais de 2 meses internado em Porto Alegre, nos primeiros dias na UTI correndo sério risco de vida. Depois veio a lenta e dolorosa recuperação, com a retirada de pedaços de pele das suas pernas para serem colocados nas partes destruídas pelo fogo. As queimaduras foram tantas da cintura para cima, que as transfusões de sangue precisavam ser feitas pelos tornozelos.
Neste período todo, a família se revezava nas idas e vinda até o hospital para cuidar de Rogério, sua irmã Aureci conta que tiveram muitas dificuldades, pois a secretaria de saúde só disponibilizava uma passagem por semana, lembra que quando não tinha mais dinheiro para viajar no ônibus de linha, precisava ir no ônibus da saúde que sai às 5 horas da manhã e só voltava no que retorna de noite.
Hoje Rogério aguarda pelo papel que autoriza o inicio das sessões de fisioterapia, faz algumas semanas que esta esperando, toda vez que seus familiares vão até a Secretaria de Saúde, dizem que talvez na próxima semana a autorização seja liberada.
Como todos os documentos que Rogério possuía foram consumidos pelo fogo sua família pediu que a Secretaria de Assistência Social conseguisse uma segunda via de sua certidão de nascimento em Barão do Triunfo, disseram que talvez demore mais de um mês para conseguirem o documento.
Hoje Rogério não sabe o que o futuro lhe reserva, ficou com graves sequelas, não está fazendo fisioterapia, vai precisar de mais cirurgias nas mãos, não possui nenhum documento, disse que trabalhou mais de 18 anos com carteira assinada, mas não está recebendo nenhum beneficio do INSS. Está morando provisoriamente na casa de sua irmã, numa peça onde ficava a lavanderia, e que precisou ser adaptada, diz que sente forte ferroadas, uma ardência muito grande e coceira nas partes queimadas de seu corpo. Tudo o que possuía foi destruído, sua casa e o que havia dentro os móveis, refrigerador, fogão, tv, bicicleta, ainda estão amontoados calcinados no fundo do pátio, hoje ele só tem a roupa do corpo.