Not�cias

31.08.2012 - 13h52
Campanha tranquila e poucas a��es no cart�rio eleitoral
BUTI� - O chefe do Cart�rio Eleitoral de Buti�, Oct�vio Zainho J�nior, confirmou que o clima � de tranquilidade. Em rela��o as elei��es de 2008, este o n�mero de a��es � muito menor.
Nesta entrevista o Chefe do Cart�rio, fala sobre as atividades do Cart�rio Eleitoral e das expectativas para as elei��es em 7 de outubro.

JORNAL SOBRAL - Entramos entrando no m�s que antecede as elei��es municipais de 2012. Qual a avalia��o do processo eleitoral at� agora?

OCT�VIO J�NIOR - O processo eleitoral, de modo geral, aparenta tranquilidade. Tivemos, em compara��o ao ano de 2008, poucos problemas com o registro de candidaturas, assim como a propaganda eleitoral est� sendo respeitada pelos partidos/coliga��es e candidatos. Acredito que esta diferen�a se d� pelo maior conhecimento e prepara��o das agremia��es partid�rias para as elei��es deste ano e, tamb�m, ao di�logo aberto que temos com todos os envolvidos no intuito de dirimir eventuais d�vidas e acertar os detalhes para que tenhamos uma disputa pautada pelas ideias e conforme a legisla��o.

JORNAL SOBRAL - Desde a homologa��o das candidaturas, quais as principais a��es. S�o contra candidatos, coliga��es ou pesquisas?

OCT�VIO J�NIOR - Com exce��o dos processos de registro de candidaturas, tivemos 5 a��es, sendo todas contra o registro e/ou divulga��o de pesquisas eleitorais.

JORNAL SOBRAL - A proibi��o de cavaletes e o uso de carros de som com propaganda eleitoral no centro da cidade foram iniciativas da Justi�a Eleitoral? Ou os candidatos est�o mais sens�veis e atendendo os apelos da comunidade?

OCT�VIO J�NIOR - A quest�o dos cavaletes ficou definida em reuni�o da Justi�a Eleitoral, Minist�rio P�blico e partidos pol�ticos, sendo que a proposta partiu da Justi�a Eleitoral, em fun��o dos problemas ocorridos em outras elei��es, como a coloca��o de um n�mero expressivo de cavaletes na �rea central, muitas vezes em locais proibidos e/ou que atrapalhava o tr�nsito de pedestres e ve�culos, e tamb�m pela quantidade de reclama��es das pessoas que circulam por essa �rea. J� em rela��o aos carros de som, a lei somente permite este tipo de propaganda em dist�ncia superior a 200 metros de �rg�os p�blicos, escolas, igrejas, hospitais e bibliotecas. Considerando a localiza��o destes na cidade, apenas foi mapeado quais os locais em que se poderia circular com os alto-falantes, de modo que a lei fosse respeitada. Cabe lembrar que fora do per�metro proibido para os carros de som, tamb�m dever�o ser respeitados os 200 metros de dist�ncia dos locais citados acima, quando estiverem fora do centro da cidade.

JORNAL SOBRAL - At� agora o n�vel da campanha, diferente de outros anos, est� relativamente elevado. � poss�vel manter esta tranquilidade? At� onde a Justi�a Eleitoral pode agir para manter este n�vel?

OCT�VIO J�NIOR - Acredito que a propaganda eleitoral deve ser pautada pelas ideias e projetos para a cidade, com os candidatos e partidos utilizando o tempo dispon�vel mais para qualificarem seus candidatos do que desqualificarem seus concorrentes. Outra quest�o a ser considerada � que a popula��o em geral est� mais exigente e menos disposta a presenciar ataques sem fundamentos, o que for�a as campanhas a serem mais produtivas e focadas em seus planos para o munic�pio. Na quest�o da campanha dos partidos, a justi�a eleitoral somente pode orientar, quando solicitada, e dever� agir sempre nos casos em que a legisla��o n�o � respeitada, com intuito de coibir eventuais abusos.

JORNAL SOBRAL - Quais as maiores preocupa��es neste m�s que antecede o pleito?

OCT�VIO J�NIOR - O processo eleitoral, de modo geral, � bastante complexo e, por isso, trabalhamos em v�rias frentes neste per�odo, como, por exemplo, fiscaliza��o da propaganda eleitoral, convoca��o dos mes�rios, manuten��o das urnas eletr�nicas, atendimento (crescente) ao p�blico e, principalmente, aos partidos, coliga��es e candidatos, al�m de cumprir os prazos ex�guos (normalmente em horas) dos processos que tramitam no cart�rio. Enfim, todas estas a��es s�o priorit�rias e, ao mesmo tempo,fontes de preocupa��o, visto que um erro em qualquer destes procedimentos pode ocasionar problemas graves na elei��o.

JORNAL SOBRAL - Diminu�ram as campanhas pelo voto consciente, voto aos 16 anos, contra a compra de votos e o ficha suja. Os eleitores est�o mais atentos e seletivos, n�o havendo a necessidade de fortes campanhas? Estamos nos aproximando cada vez mais de um processo limpo e transparente, com a qualifica��o dos candidatos?

OCT�VIO J�NIOR - Ainda temos muito que caminhar at� chegar a um patamar que julgo ideal, onde a consci�ncia pol�tica da popula��o esteja efetivamente madura e seu voto seja direcionado ao mais capacitado e com os melhores projetos para a sociedade. As campanhas contra a corrup��o e pelo voto consciente s�o de extrema import�ncia e devem ser intensificadas neste m�s que antecede �s elei��es, de modo que atinja sua maior efetividade. A m�dia , neste aspecto, tem demasiada relev�ncia, visto que � formadora de opini�o e atinge uma parcela grande da popula��o.

JORNAL SOBRAL - Quais as principais atividades do Cart�rio Eleitoral neste per�odo? Hor�rio de funcionamento? O n�mero de servidores � suficiente para atender a demanda?

OCT�VIO J�NIOR - Como dito anteriormente, estamos trabalhando na fiscaliza��o da propaganda eleitoral, convoca��o dos mes�rios, manuten��o das urnas eletr�nicas, atendimento ao p�blico e aos partidos, coliga��es e candidatos, al�m de todos os atos necess�rios ao andamento dos processos eleitorais. Considerando o n�mero elevado de atividades e o curto prazo para cumpri-las, n�o temos o n�mero ideal de servidores, mas estamos alcan�ando o resultado esperado com um trabalho planejado, organizado e com muito esfor�o e dedica��o de toda a equipe. Nosso hor�rio de atendimento eterno � das 12h �s 19h nos dias �teis e das 14h �s 19h em s�bados, domingos e feriados.