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31.08.2012 - 13h51
Butiá apresenta resultados negativos no crescimento de empresas segundo ibge
BUTIÁ - Apesar da Região Carbonífera apresentar um aumento de 5,6% no número de empresas atuantes no mercado, Butiá apresentou resultados negativos com 98 empresas a menos conforme dados do IBGE.
A Região Carbonífera aumentou em 5,6% o número de empresas atuantes no mercado, conforme dados do Instituto Brasileiro de Estatística e Economia, IBGE, e que compõem o Cadastro Central de Empresas, CEMPRE, do órgão.
De acordo com o levantamento, entre 2009 e 2010, a quantidade de empresas ativas cresceu em 259 unidades, com destaque para Minas do Leão, com mais 53 empresas e Charqueadas com mais 137 empresas. Já em Butiá foi menos 98 empresas e Barão do Triunfo com 14 empresas a menos, apresentando assim resultados negativos.
Secretário diz que os dados do IBGE servem como um alerta
- Estou na secretaria desde junho desse ano e o município tem disponibilizado apoio para novas empresas através do encaminhamento para a legalização como micro empresa ou como micro empresário individual. Também foi disponibilizado mais de 300 mil reais em financiamento no Programa de Microcrédito, que é realizado pela Secretaria. Os números do IBGE devem ser considerados como um alerta, porém ao mesmo tempo apresentam um aumento de 11,9% do emprego formal no município. O que significa que mesmo em menos quantidade elas estão mais fortes, geram mais empregos e dessa forma ampliando a renda da população. Finaliza o Secretario de Desenvolvimento Elton Mateus Lima.
No Brasil, crescimento foi de 5,5%
Segundo o IBGE, o país registrou a entrada no mercado de 999,1 mil empresas em 2010, um crescimento de 5,5%, em relação a 2009. O número representa que uma em cada cinco empresas em atividade em 2010 era nova. As maiores taxas foram observadas nas áreas da construção civil (31,2%), eletricidade e gás (29,1%) e outras atividades de serviços (28,5%).
Por outro lado, 736,4 mil empresas fecharam suas portas no período. Em relação às empresas que saíram do mercado, Artes, cultura, esporte e recreação (20,0%), Outras atividades de serviços (19,8%) e Informação e comunicação (19,5%) foram as atividades que apresentaram as maiores taxas de saída, bem acima da média de 16,3%.
51,8% das empresas sobrevivem após 3 anos
Do total de 464,7 mil empresas que apareceram pela primeira vez no mercado em 2007, 353,6 mil (76,1%) sobreviveram em 2008; 285,0 mil (61,3%) haviam sobrevivido no mercado até 2009 e 240,7 mil sobreviveram até 2010 (51,8%). Ou seja, após três anos da entrada no mercado, quase metade (48,2%) das empresas não sobreviveu.
Comércio gera 35,6% das novas ocupações assalariadas
Do pessoal assalariado gerado pelas empresas que entraram, 364.701 (35,6%) foram criados no Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas; 151.965 (14,8%) nas Indústrias de Transformação e 150.265 mil na Construção (14,7%). Já em relação ao pessoal assalariado das empresas que saíram do mercado, 112.098 (30,8%) estavam no Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas; 77.160 (21,2%) nas Indústrias de transformação e 40.657 (11,2%) nas Atividades administrativas e serviços complementares.
Na Região Carbonífera, número de assalariados se manteve igual
Na soma entre os oito municípios da região, o número de pessoas assalariadas manteve-se estável entre os anos de 2009 e 2010, crescendo apenas 1,1%.