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22.06.2012 - 15h45
A arte de ser costureira continua em alta na cidade
BUTIÁ - A profissão de costureira continua em alta e possui uma clientela fiel que não abre mão de vestir uma roupa de qualidade com acabamento perfeito, feita sob medida.
Nos dias de hoje com dezenas de opções de lojas a cada esquina, vendendo roupas prontas por um preço bem acessível há quem ainda prefira mandar fazer suas roupas em costureiras.
O número de costureiras aparentemente tem diminuído, mas as boas costureiras estão sempre com muito serviço e por vezes é difícil encontrar uma disponível para fazer uma roupa.
Para conhecer um pouco sobre o mercado da costura, nossa reportagem foi até a rua Roberto Peltz, bairro Bela Vista onde a Mirza Pinheiro - a costureira Mirza- como costuma ser chamada, tem sua confecção. Ela é uma destas profissionais que se mantém no mercado e possui uma grande e fiel clientela.
Mirza relatou que faz 23 anos que trabalha com costura, lembra que no ano de 1992 fez o curso de corte e costura com a Dona Nelma no Clube Butiá, aquele curso tradicional com moldes e cortes de tecidos.
- Comecei a trabalhar com a minha irmã Selma, ela já tinha uma boa clientela, eu comecei a ajuda-lá nas costuras. Primeiro trabalhava com a máquina no meu próprio quarto, depois foi aumentando a clientela e passamos para a sala onde tinha mais espaço. Relembra a costureira que continua seu depoimento.
- Ficamos aproximadamente dois anos trabalhando desta maneira informal, sem registro nem nada, só depois deste tempo é que me registrei como costureira, trabalhei mais um ano e registrei a confecção tendo a Selma como sócia, e nos tranferimos para esta peça mais ampla. Hoje trabalhamos com toda a documentação em dia, mantemos os registros certinhos, e desta forma podemos atender tanto clientes particulares como também as empresas, explica.
Perguntamos sobre o tipo de roupas que são feitas e sobre o perfil dos clientes, ela diz: - Sou muito procurada para reformas, já que para as pessoas que possuem roupas boas e de qualidade vale a pena fazer reformas. Fazemos muitas roupas novas também, pois mesmo com o barateamento das roupas prontas o nosso serviço não diminui, pois tem pessoas que fazem questão de se vestirem bem, com roupas confeccionadas sob medida, com caimento perfeito, e detalhes exclusivos, o que é impossível de se conseguir na roupa pronta.
Meus clientes são tanto mulheres como homens, e são exigentes, pois gostam de se vestir com roupas bem feitas com tecidos de alta qualidade, aquele tipo de roupa tradicional que é feita para durar, diferente destas confecções descartáveis que se usa uma só temporada, e a roupa já fica com o aspecto surrado de roupa velha, completa.
Perguntamos à costureira sobre os preços, ela relata que, seus preços são bem acessíveis.
- Procuro cobrar um preço justo pelo meu trabalho. O meu preço é igual para todos os meus clientes, independentemente se um cliente tem mais posses que o outro. Não há diferença.
Perguntamos sobre o mercado da costura na cidade, Mirza então comenta que sempre tem serviço.
- Existe uma grande procura por boas costureiras e dependendo da época do ano muitas vezes temos que recusar novos serviços tanto é o acumulo de trabalho. Mas eu não sinto vontade de ampliar o negócio e colocar mais funcionários porque os encargos são muito pesados o que desestimula uma ampliação, gostaria sim é de ter uma escola para poder ensinar a profissão a outras pessoas, assim como eu apreendi no passado, queria poder ensinar as pessoas a costurar bem e como fazer um bom acabamento, pois o sol nasceu para todos, e o mercado existe e tem espaço para todos, finaliza Mirza.
O número de costureiras aparentemente tem diminuído, mas as boas costureiras estão sempre com muito serviço e por vezes é difícil encontrar uma disponível para fazer uma roupa.
Para conhecer um pouco sobre o mercado da costura, nossa reportagem foi até a rua Roberto Peltz, bairro Bela Vista onde a Mirza Pinheiro - a costureira Mirza- como costuma ser chamada, tem sua confecção. Ela é uma destas profissionais que se mantém no mercado e possui uma grande e fiel clientela.
Mirza relatou que faz 23 anos que trabalha com costura, lembra que no ano de 1992 fez o curso de corte e costura com a Dona Nelma no Clube Butiá, aquele curso tradicional com moldes e cortes de tecidos.
- Comecei a trabalhar com a minha irmã Selma, ela já tinha uma boa clientela, eu comecei a ajuda-lá nas costuras. Primeiro trabalhava com a máquina no meu próprio quarto, depois foi aumentando a clientela e passamos para a sala onde tinha mais espaço. Relembra a costureira que continua seu depoimento.
- Ficamos aproximadamente dois anos trabalhando desta maneira informal, sem registro nem nada, só depois deste tempo é que me registrei como costureira, trabalhei mais um ano e registrei a confecção tendo a Selma como sócia, e nos tranferimos para esta peça mais ampla. Hoje trabalhamos com toda a documentação em dia, mantemos os registros certinhos, e desta forma podemos atender tanto clientes particulares como também as empresas, explica.
Perguntamos sobre o tipo de roupas que são feitas e sobre o perfil dos clientes, ela diz: - Sou muito procurada para reformas, já que para as pessoas que possuem roupas boas e de qualidade vale a pena fazer reformas. Fazemos muitas roupas novas também, pois mesmo com o barateamento das roupas prontas o nosso serviço não diminui, pois tem pessoas que fazem questão de se vestirem bem, com roupas confeccionadas sob medida, com caimento perfeito, e detalhes exclusivos, o que é impossível de se conseguir na roupa pronta.
Meus clientes são tanto mulheres como homens, e são exigentes, pois gostam de se vestir com roupas bem feitas com tecidos de alta qualidade, aquele tipo de roupa tradicional que é feita para durar, diferente destas confecções descartáveis que se usa uma só temporada, e a roupa já fica com o aspecto surrado de roupa velha, completa.
Perguntamos à costureira sobre os preços, ela relata que, seus preços são bem acessíveis.
- Procuro cobrar um preço justo pelo meu trabalho. O meu preço é igual para todos os meus clientes, independentemente se um cliente tem mais posses que o outro. Não há diferença.
Perguntamos sobre o mercado da costura na cidade, Mirza então comenta que sempre tem serviço.
- Existe uma grande procura por boas costureiras e dependendo da época do ano muitas vezes temos que recusar novos serviços tanto é o acumulo de trabalho. Mas eu não sinto vontade de ampliar o negócio e colocar mais funcionários porque os encargos são muito pesados o que desestimula uma ampliação, gostaria sim é de ter uma escola para poder ensinar a profissão a outras pessoas, assim como eu apreendi no passado, queria poder ensinar as pessoas a costurar bem e como fazer um bom acabamento, pois o sol nasceu para todos, e o mercado existe e tem espaço para todos, finaliza Mirza.