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17.03.2012 - 10h41
Justiça anula concurso público
BUTIÁ - Após inúmeras reclamações, denúncias e 2 anos de espera a Justiça anulou o Concurso Público dos Agentes comunitários de Saúde.
O processo seletivo para o cargo de agente comunitário de saúde, foi realizado no dia 11 de abril de 2010, às 9h na Escola Municipal de Ensino Fundamental Nicácio Machado e teve as 2ª e 3ª etapas – entrevista em grupo e entrevista individual - realizadas no dia 6 julho de 2010.
Após ser realizado todo o processo, começaram a surgir inúmeras reclamações dos inscritos no concurso sobre as irregularidades cometidas na seleção.
Denúncias foram feitas e o Ministério Público ingressou com uma ação civil pública contra o município de Butiá e o Estado do Rio Grande do Sul, todos as partes foram ouvidas inclusive algumas testemunhas que eram candidatos e haviam participado do concurso. Na época quem estava atuando no Ministério Público era a Promotora de Justiça, Camila Santos da Cunha.
As irregularidades analisadas foram as provas violadas, sem o respectivo lacre, a inclusão de uma questão subjetiva quando o edital estabelecia que a prova seria objetiva, a alegada nota oriunda da questão discursiva atribuída a uma candidata que a partir de então teria logrado aprovação em primeiro lugar, grade de respostas sem identificação, apenas grampeada na prova, uma candidata que participou do concurso era filha de pessoa integrante da organização, espaço físico insuficiente, alguns candidatos fizeram a prova nos corredores e saguão da escola, e o critério de seleção da segunda fase.
Na sexta-feira, 9, saiu o tão esperado resultado. A Juíza de Direito Betina Mostardeiro Mühle de Constantino, julgou procedente a ação civil pública proposta pelo Ministério Público em desfavor do Estado do Rio Grande do Sul, e do Município de Butiá, e declarou a nulidade do Concurso Público dos Agentes Comunitários de Saúde.
Um imenso prejuízo para a comunidade que ficou sem o trabalho destes agentes, para os canditatos, e para o município que terá que refazer tudo.
Após ser realizado todo o processo, começaram a surgir inúmeras reclamações dos inscritos no concurso sobre as irregularidades cometidas na seleção.
Denúncias foram feitas e o Ministério Público ingressou com uma ação civil pública contra o município de Butiá e o Estado do Rio Grande do Sul, todos as partes foram ouvidas inclusive algumas testemunhas que eram candidatos e haviam participado do concurso. Na época quem estava atuando no Ministério Público era a Promotora de Justiça, Camila Santos da Cunha.
As irregularidades analisadas foram as provas violadas, sem o respectivo lacre, a inclusão de uma questão subjetiva quando o edital estabelecia que a prova seria objetiva, a alegada nota oriunda da questão discursiva atribuída a uma candidata que a partir de então teria logrado aprovação em primeiro lugar, grade de respostas sem identificação, apenas grampeada na prova, uma candidata que participou do concurso era filha de pessoa integrante da organização, espaço físico insuficiente, alguns candidatos fizeram a prova nos corredores e saguão da escola, e o critério de seleção da segunda fase.
Na sexta-feira, 9, saiu o tão esperado resultado. A Juíza de Direito Betina Mostardeiro Mühle de Constantino, julgou procedente a ação civil pública proposta pelo Ministério Público em desfavor do Estado do Rio Grande do Sul, e do Município de Butiá, e declarou a nulidade do Concurso Público dos Agentes Comunitários de Saúde.
Um imenso prejuízo para a comunidade que ficou sem o trabalho destes agentes, para os canditatos, e para o município que terá que refazer tudo.