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15.02.2013 - 15h13
Rebelião em arroio dos ratos
ARROIO DOS RATOS - Susepe tentou negociar até as 4h, quando deu carta branca para a entrada do pelotão de operações policiais.
Um gabinete de gerenciamento de crise foi montado na madrugada de sábado, 9, na Penitenciária de Arroio dos Ratos. Desde as 21h de sexta-feira,8, 83 detentos estavam rebelados e reivindicam troca de casa de detenção e limites menos rígidos.
A Susepe tentou negociar com o grupo até às 4h. Sem êxito, deu carta branca para que o Batalhão de Operações Especiais, BOE, entrasse no local por volta das 7h30min.
Após a conversa com o juiz da Vara de Execuções Criminais, Sidinei Brzuska, e o promotor Luciano Preto, os presos baixaram a guarda. O BOE entrou de forma pacífica e foi retirando os amotinados em grupos de seis. Eles foram levados ao pátio para a revista.
Integraram o setor de crise, a diretoria do presídio, o superintendente-adjunto da Susepe, Mario Pelz, e a corregedoria do órgão, além da Brigada Militar.
O juiz e o promotor chegaram ao local por volta das 6h45min, se juntou ao local. Minutos mais tarde, chegou o promotor Luciano Preto. Eles começaram uma nova fase de conversa com os detentos, tentando evitar a invasão do BOE.
O superintendente-adjunto da Susepe, Mario Pelz, também não consegue decifrar a intenção. Contou que eles são todos presos do seguro, aqueles que não podem ser misturados com os outros, e que não tem para onde ir.
— Mais parece uma conduta para demonstrar posição — diz Pelz.
A rebelião teria começado perto do horário da janta, quando eles arrancaram as portas metálicas. Segundo Pelz, eles fizeram isto em protesto, já que no Presídio Central de Porto Alegre, onde eles estavam, a estrutura é mais frouxa.
Sábado foi dia de visitas e elas foram suspensas. O local abriga mais de 660 apenados e foi construído há cerca de um ano. A galeria rebelada estaria inconformada com a rigidez da casa e revoltada com o fato de ter de usar uniforme. Uma parte dos presos, recentemente transferido do Presídio Central, estaria reivindicando o retorno para o presídio da Capital.
Para dificultar a visibilidade, colchões foram espalhados rente às grades. Lá dentro, portas metálicas foram arrancadas e serviram de escudo.
A Susepe tentou negociar com o grupo até às 4h. Sem êxito, deu carta branca para que o Batalhão de Operações Especiais, BOE, entrasse no local por volta das 7h30min.
Após a conversa com o juiz da Vara de Execuções Criminais, Sidinei Brzuska, e o promotor Luciano Preto, os presos baixaram a guarda. O BOE entrou de forma pacífica e foi retirando os amotinados em grupos de seis. Eles foram levados ao pátio para a revista.
Integraram o setor de crise, a diretoria do presídio, o superintendente-adjunto da Susepe, Mario Pelz, e a corregedoria do órgão, além da Brigada Militar.
O juiz e o promotor chegaram ao local por volta das 6h45min, se juntou ao local. Minutos mais tarde, chegou o promotor Luciano Preto. Eles começaram uma nova fase de conversa com os detentos, tentando evitar a invasão do BOE.
O superintendente-adjunto da Susepe, Mario Pelz, também não consegue decifrar a intenção. Contou que eles são todos presos do seguro, aqueles que não podem ser misturados com os outros, e que não tem para onde ir.
— Mais parece uma conduta para demonstrar posição — diz Pelz.
A rebelião teria começado perto do horário da janta, quando eles arrancaram as portas metálicas. Segundo Pelz, eles fizeram isto em protesto, já que no Presídio Central de Porto Alegre, onde eles estavam, a estrutura é mais frouxa.
Sábado foi dia de visitas e elas foram suspensas. O local abriga mais de 660 apenados e foi construído há cerca de um ano. A galeria rebelada estaria inconformada com a rigidez da casa e revoltada com o fato de ter de usar uniforme. Uma parte dos presos, recentemente transferido do Presídio Central, estaria reivindicando o retorno para o presídio da Capital.
Para dificultar a visibilidade, colchões foram espalhados rente às grades. Lá dentro, portas metálicas foram arrancadas e serviram de escudo.