Notícias
18.02.2012 - 09h54
Comerciante dá à luz a quadrigêmeos
SÃO JERÔNIMO - Nascidos no sábado, os quatro bebês devem permanecer por cerca de dois meses na UTI neonatal, em Porto Alegre, até ganharem peso. Nasceram em média com 1,3kg e precisam atingir no mínimo 2kg, para receberem alta.
O sonho do casal em dar um irmãozinho para as duas filhas, foi realizado.A comerciante Dilcimara Baierle, 37 anos, sonhava até mesmo em ter gêmeos. É mãe de duas meninas — Vitória, 13 anos, e Nicolly, 4 — e tinha parado de tomar a pílula anticoncepcional para tentar o sonhado menino.
Foi a princípio um grande susto para o marido. Depois uma indescritível alegria, quando deu a notícia de que viriam dois meninos e duas meninas. Luiz Carlos Filho, Isabella, Sophia e Luiz Felipe, nasceram entre as 22h37min e as 22h40min de sábado, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, pesando, em média, 1,3kg.
A super mãe já disse que vai mudar bastante a rotina. Precisou diminuir a sala para aumentar um quarto e agora serão necessárias duas babás para ajudar. A toda a hora Dilcimara sai do quarto para dar uma espiada nas crianças pelo vidro da UTI neonatal.
A quadrimãe, natural de Rio Pardo, mora com a família em São Jerônimo, e desde o dia 18 de janeiro estava “morando” no hospital devido aos riscos da gestação. A obstetra e especialista em gestação de alto risco Janete Vettorazzi, creditou à boa saúde e à internação precoce da mãe, o sucesso do parto. O quarteto alcançou uma marca rara, nasceu com 30 semanas, enquanto a média, nesses casos, é de 28. De acordo com a médica, os bebês só poderão ir para casa quando atingirem pelo menos 2kg, o que deve demorar cerca de dois meses. Seriam quatro, em casos típicos. Nesse tempo, Dilcimara, vai ficar na casa de uma amiga na Capital, para não se afastar dos filhos.
Gêmeos na família
Embora a concepção natural de quadrigêmeos não seja comum, a hereditariedade está a favor de Dilcimara, que tem gêmeos bivitelinos entre tios e primos. Esse fator, segundo a obstetra Janete, foi determinante. O caso era delicado tanto pela idade — toda gravidez acima dos 35 anos é considerada de risco — quanto pelo tamanho do útero. “As chances de rompimento do útero são muito grandes, o que coloca em perigo tanto a mãe quanto os bebês” destaca a médica.
Devido ao alto risco, para o parto de quadrigêmeos foi montada uma megaoperação, que contou com dois obstetras, dois anestesistas, quatro pediatras, três enfermeiras e quatro técnicas de enfermagem. Sem contar a preparação da UTI e os profissionais que ficaram de sobreaviso para o caso de complicações.
Os bebês precisam ganhar peso nos próximos dois meses e a mãe ainda corre riscos de sangramento. Precisa tomar medicamentos para que o útero volte ao tamanho normal e tem de estimular a produção de leite para poder amamentar os filhos quando todos estiverem em casa.
Foi a princípio um grande susto para o marido. Depois uma indescritível alegria, quando deu a notícia de que viriam dois meninos e duas meninas. Luiz Carlos Filho, Isabella, Sophia e Luiz Felipe, nasceram entre as 22h37min e as 22h40min de sábado, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, pesando, em média, 1,3kg.
A super mãe já disse que vai mudar bastante a rotina. Precisou diminuir a sala para aumentar um quarto e agora serão necessárias duas babás para ajudar. A toda a hora Dilcimara sai do quarto para dar uma espiada nas crianças pelo vidro da UTI neonatal.
A quadrimãe, natural de Rio Pardo, mora com a família em São Jerônimo, e desde o dia 18 de janeiro estava “morando” no hospital devido aos riscos da gestação. A obstetra e especialista em gestação de alto risco Janete Vettorazzi, creditou à boa saúde e à internação precoce da mãe, o sucesso do parto. O quarteto alcançou uma marca rara, nasceu com 30 semanas, enquanto a média, nesses casos, é de 28. De acordo com a médica, os bebês só poderão ir para casa quando atingirem pelo menos 2kg, o que deve demorar cerca de dois meses. Seriam quatro, em casos típicos. Nesse tempo, Dilcimara, vai ficar na casa de uma amiga na Capital, para não se afastar dos filhos.
Gêmeos na família
Embora a concepção natural de quadrigêmeos não seja comum, a hereditariedade está a favor de Dilcimara, que tem gêmeos bivitelinos entre tios e primos. Esse fator, segundo a obstetra Janete, foi determinante. O caso era delicado tanto pela idade — toda gravidez acima dos 35 anos é considerada de risco — quanto pelo tamanho do útero. “As chances de rompimento do útero são muito grandes, o que coloca em perigo tanto a mãe quanto os bebês” destaca a médica.
Devido ao alto risco, para o parto de quadrigêmeos foi montada uma megaoperação, que contou com dois obstetras, dois anestesistas, quatro pediatras, três enfermeiras e quatro técnicas de enfermagem. Sem contar a preparação da UTI e os profissionais que ficaram de sobreaviso para o caso de complicações.
Os bebês precisam ganhar peso nos próximos dois meses e a mãe ainda corre riscos de sangramento. Precisa tomar medicamentos para que o útero volte ao tamanho normal e tem de estimular a produção de leite para poder amamentar os filhos quando todos estiverem em casa.