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04.02.2012 - 09h46
Pé-de-vento arranca telhas de residência
BUTIÁ- Na terça-feira, 30, por volta das 14h, um redemoinho atingiu a residência de Júlio Souza Oliveira, na Estrada Alfredo Raguse, 415, arrancado varias telhas e assustando os moradores.
O dia era quente e mormacento. No céu azul sem nuvens, o sol brilhava a pleno. Não corria nem uma leve brisa para amenizar a alta temperatura, depois do almoço. Quem estava na residência de Júlio Souza Oliveira, na Estrada Alfredo Raguse, 415, descansava ou assistiam televisão tranqüilamente, quando repentinamente começou uma barulheira muito grande dentro de casa. Estalos de coisas quebrando e caindo do teto.
Assustados e ainda sem entender o que tinha acontecido as pessoas viram que varias telhas de brasilit grosso da casa tinham sido arrancados deixando um grande buraco no telhado. Alguns vizinhos chegaram rapidamente preocupados com o que tinham presenciado. Um grande redemoinho se formado bem ao lado da casa.
Todos estavam surpresos, já que o dia estava ensolarado sem nuvens, sem nenhuma indicação de que poderia acontecer um vento tão forte. Por sorte ninguém ficou ferido, restando apenas o susto e o prejuízo.
O fenômeno possui vários nomes como redemoinhos, torvelinhos, redemoinhos-de-poeira, pés-de-vento ou diabos de poeira. São ventos em espiral formados pela convecção do ar, em dias quentes, sem ventos e de muito sol.
Ocorrem quando o solo se aquece em determinado ponto, transferindo esse calor à porção de ar que está parada logo acima dele. Quando atinge uma determinada temperatura, esse ar sofre rápida elevação, subindo em espiral e cria um mini centro de baixa pressão. Devido ao princípio da conservação do momento angular esse redemoinho ganha velocidade e acaba fazendo com que um funil de ‘sujeira’ seja visível.
Freqüentemente esse fenômeno é confundido com um tornado, porém vale salientar que, ao contrário dos tornados, os redemoinhos somente se formam em dias sem nuvens, sob muito sol e calor e baixa umidade do ar. Além disso, a velocidade dos ventos desse fenômeno raramente ultrapassa os 100 km/h, podendo causar apenas pequenos estragos, tais como destelhamentos leves.